“Entre os ganhos possíveis do 5G para a indústria, por meio da internet das coisas, estão a melhor adequação do estoque à demanda do mercado, a customização de produtos de forma ágil à necessidade dos clientes, a redução de desperdício e consequentemente do custo, além do aumento da segurança do trabalhador a partir da realização de atividades de risco por máquinas”, afirma o presidente da CNI em exercício, Glauco Côrte.
A entidade destaca, no entanto, que há ainda o desafio da aprovação e modernização de leis para instalação de antenas que vão viabilizar o 5G. “A CNI considera fundamental desburocratizar esse processo em todo o País, condição básica para a ampliação da infraestrutura de telecomunicações, uma vez que a rede 5G exigirá de cinco a 10 vezes mais antenas do que a rede 4G para ser viável”, destaca em nota divulgada nesta quinta.
A CNI lembra que, atualmente, apenas 19 cidades têm legislações em vigor para instalação dessas antenas. Para a entidade, os governos estaduais podem ajudar a acelerar a mudança, promovendo o debate ou propondo modelos de legislação.