As alterações vistas no Barômetro da Coface no terceiro trimestre transcorreram em linha com as pressões inflacionárias exacerbadas pela guerra e que mostram poucos sinais de redução. Em resposta à inflação, os principais bancos centrais, liderados pelo americano Federal Reserve (Fed), continuam agressivos para conter a inflação.
Os principais bancos centrais do mundo, segundo o documento, estão rompendo o ambiente de baixas taxas de juros que prevaleceu após a crise financeira global de 2008/2009, particularmente nas economias avançadas, como Estados Unidos, Canadá, Europa, Reino Unido, Austrália, entre outros.
Nestes países, as taxas de juros retornaram a níveis nunca vistos na última década. “Longe de se intimidar com os crescentes sinais de desaceleração da atividade, os países intensificaram os esforços para conter a inflação. No banco dos réus – às vezes erroneamente – por deixar que o gênio da inflação saísse da lâmpada, os bancos centrais agora correm o risco de arrastar a economia global para uma grande desaceleração ou até mesmo uma recessão”, dizem os economistas da Coface.