Ainda em relação ao patamar de um ano antes, no trimestre móvel terminado em agosto de 2020, houve ganhos de postos nas atividades de construção civil (1,349 milhão), informação, comunicação e atividades financeiras (881 mil a mais), alojamento e alimentação (886 mil) e outros serviços (306 mil). A agricultura ganhou 759 mil trabalhadores, enquanto a indústria em geral adicionou 991 mil postos. Transporte, armazenagem e correio geraram 522 mil vagas.
Na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior, o contingente de trabalhadores na construção civil cresceu em 620 mil. Também houve contratações na indústria (578 mil), alojamento e alimentação (424 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (217 mil).
A atividade informação, comunicação e atividades financeiras fechou 40 mil vagas. Também na contramão, a administração pública fechou 367 mil postos em um trimestre. Na comparação com um ano antes, porém, a atividade aponta geração de 115 mil vagas.
Considerando a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores domésticos, grupo que foi destaque na perda de vagas em meio à pandemia, subiu 21,2% em um ano, com 965 mil trabalhadores a mais na comparação com o trimestre móvel terminado em agosto de 2020. Na comparação com o trimestre móvel terminado em maio deste ano, são 497 mil trabalhadores domésticos a mais, alta de 9,9%.
No total, 5,524 milhões de pessoas estão ocupadas no trabalho doméstico, formal ou informal, no País. A grande maioria (4,150 milhões) não tem carteira assinada, seja porque trabalha na informalidade, seja porque recebe por diárias, sem configurar vínculo.