“Apesar de uma percepção mais favorável sobre a situação atual e a despeito das últimas medidas voltadas ao segmento de habitação social, as expectativas estão mais pessimistas que há um ano, o que sinaliza um cenário ainda desafiador à frente”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, em nota. “O segmento de infraestrutura registrou maior queda do indicador na comparação interanual, o que pode ser resultado da perspectiva de desaceleração dos investimentos relacionados ao ciclo eleitoral.”
Nas aberturas, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,6 ponto, para 96,4 pontos, maior nível desde maio de 2014 (97,6). O resultado foi puxado pela alta de 3,9 pontos do indicador de situação atual dos negócios, a 96,2. Já o volume da carteira de contratos recuou 0,8 ponto, a 96,5 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST), por sua vez, subiu 1,2 ponto, para 100,1 pontos. Entre os componentes do grupo, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses avançou 1,7 ponto, para 102,8 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses teve alta de 0,6 ponto, para 97,3.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da construção caiu 0,2 ponto porcentual em agosto, para 77,7%, ainda acima do nível de junho (77,1%). Nas aberturas, o NUCI de Mão de Obra ficou estável em 78,9%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos recuou 1,2 ponto, para 72,7%.