Na comparação com outubro de 2020, o índice registrou aumento de 15,6%. Por isso, para a CNC, as quedas na confiança do comerciante em setembro e outubro “não anularam o otimismo gerado este ano”.
Mesmo assim, diversos fatores atrapalham a confiança na conjuntura, como “a possibilidade do encerramento da transferência do auxílio emergencial, o aumento do endividamento das famílias e a alta dos custos”.
“O cenário atual é de aumento de preços, ocasionando desequilíbrios entre oferta e demanda e pressões para formação de preços maiores, complicando a decisão dos preços finais”, diz a nota divulgada pela CNC.
Segundo a entidade, todos os componentes do Icec apresentaram retração em outubro ante setembro. Caíram os componentes Condições Atuais (-4,5%), Expectativas (-3,1%) e Intenção de Investimentos (-2,0%).
Conforme a CNC, a última vez que todos os componentes do Icec caíram ao mesmo tempo foi em abril passado, quando o índice agregado despencou 6,4%.