Também registraram índice decrescente os setores de ‘Celulose, papel e produtos de papel’ (de 58,4 para 55,5 pontos) e o de ‘Serviços especializados para construção’ (de 56,8 para 54,2).
A piora na percepção sobre as condições atuais da economia e da empresa está por trás do cenário da queda de confiança, explica a economista da CNI, Larissa Nocko.
Contudo, como o indicador de todos os setores segue acima dos 50 pontos, as expectativas para o futuro são positivas. “As expectativas para os próximos seis meses continuam positivas, por isso o ICEI de todos os setores se mantêm acima dos 50 pontos”, pontua Larissa, citando a linha de corte da pesquisa, entre 0 e 100 pontos, que indica menor ou maior confiança do empresariado no setor.
Apesar do registro de queda, a CNI apontou avanços significativos de confiança para alguns segmentos. ‘Couro e artefatos de couro’ registrou aumento de 56,1 para 60,7 pontos no ICEI. No caso de ‘Impressão e reprodução de gravações’, houve mudança do índice de 55,1 para 57,1. Já o ICEI para o setor de ‘Móveis’ passou de 54,7 para 56,6 pontos.
Para a realização da pesquisa, foram consultadas 2.413 empresas. Destas, 961 foram de pequeno porte, 890 de médio porte e 562 de grande porte. A consulta foi feita entre 1º e 15 de outubro deste ano.