Por que a empresa veio para o Brasil?
É um mercado gigantesco. Várias marcas, como Volvo, BMW, Jaguar e Porsche, estão trazendo carros elétricos ao País. É um mercado de nicho, mas há movimentos para popularizar os elétricos. O custo do combustível está muito alto. Acredito que, ao fazer a conta, o consumidor vai entender que vale a pena ir para o elétrico.
Qual o diferencial da WallBox?
Temos uma linha de carregadores inteligentes que podem ser programados para carregar só nos períodos em que a energia é mais barata. Também podem ser conectados a um painel solar. A carga é feita em seis a oito horas. Também temos carregadores empresariais para estacionamentos ou supermercados e estamos lançando o Super Nova, para cargas rápidas.
Quantos carregadores instalou no Brasil?
Hoje temos mais de 100, e os planos para este ano são de instalar mais 3 mil.
A WallBox está em outros países da região?
Em quase toda a América Latina. O grupo foi criado há seis anos. Faturamos 70 milhões de euros em 2021, três vezes mais do que em 2020, e devemos triplicar novamente em 2022. Abrimos capital na Bolsa de NY em outubro.
A empresa tem parceria com montadoras?
Somos homologados pela Nissan. Fornecemos solução de carga para quem compra o Leaf. Também temos a tecnologia bidirecional que permite usar a carga do veículo carregado à noite para abastecer a casa durante o dia.