O resultado – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – foi o melhor desempenho para o mês desde 2013. Em novembro de 2020, o resultado havia sido negativo em R$ 18,257 bilhões.
O superávit do mês passado foi maior que as expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um saldo positivo de R$ 340 milhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto a 18 instituições financeiras. O dado de novembro ficou dentro do intervalo das estimativas, de déficit de R$ 21,0 bilhões a superávit de R$ 5,20 bilhões.
Até novembro, o resultado primário foi de déficit de R$ 49,287 bilhões, o melhor resultado desde 2014 para o período. No ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 699,122 bilhões, principalmente por conta dos gastos e renúncias de receita com a primeira onda da pandemia do coronavírus.
Em novembro, as receitas tiveram alta real de 8,4% em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas caíram 12,7% na mesma comparação, já descontada a inflação.
Em 12 meses até novembro, o governo central apresenta um déficit de R$ 100,0 bilhões – equivalente a 1,1% do PIB. A meta fiscal proposta pela equipe econômica para este ano admite um déficit de até R$ 247,118 bilhões nas contas do governo central, mas o governo vinha prevendo um rombo menor, mesmo com despesas extras por causa da pandemia de covid-19.
BC
As contas do Tesouro Nacional – incluindo o Banco Central – registraram um superávit primário de R$ 18,164 bilhões em novembro, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro. No ano até o mês passado, o superávit primário acumulado nas contas do Tesouro Nacional (com BC) é de R$ 206,834 bilhões.
Já o resultado do INSS foi um déficit de R$ 13,948 bilhões no mês passado. No ano, o resultado foi negativo em 255,367 bilhões. As contas apenas do Banco Central tiveram déficit de R$ 344 milhões em novembro e de R$ 754 milhões no acumulado de 2021.