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Contratos de Partilha de Produção batem recorde em 2021, diz PPSA

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Estadão Conteúdos

Os contratos de Partilha de Produção no polígono do pré-sal registraram produção de 62 milhões de barris de petróleo em 2021, quase quatro vezes mais do que o volume alcançado em 2020, informou a Pré-Sal Petróleo (PPSA). A marca foi a mais alta da série histórica, iniciada em 2017, informou a empresa criada para representar a União nos contratos.

No início de janeiro, a PPSA já havia informado que no ano passado havia arrecadado R$ 1,22 bilhão para a União, também recorde e cerca de 74% a mais em comparação a 2020.

O volume de produção no ano passado foi atingido nos contratos de Libra (Área de Desenvolvimento de Mero), Entorno de Sapinhoá, Tartaruga Verde Sudoeste e Búzios.

“Foi a entrada em produção dos volumes excedentes da cessão onerosa de Búzios, entretanto, a partir de setembro, que puxou o resultado do ano. Em apenas quatro meses, Búzios produziu mais da metade do volume registrado em 2021”, informou a PPSA.

A União teve direito a uma parcela de 3,9 milhões de barris de petróleo em 2021, 35% a mais do que em 2020. A maior contribuição foi do Entorno de Sapinhoá, que respondeu por 2 milhões de barris. Na sequência, estão a Área de Desenvolvimento de Mero, com 1,2 milhão de barris, e Búzios, com 700 mil barris.

De 2017 a dezembro de 2021, a produção acumulada em regime de partilha de produção soma 110 milhões de barris de petróleo. Desse total, a União teve direito a uma produção de 11,6 milhões de barris, sendo 50% de origem da Área de Desenvolvimento de Mero.

A produção de gás natural também foi recorde em 2021, somando 187 milhões de metros cúbicos (m3) disponibilizados para comercialização pelos contratos de Entorno de Sapinhoá, Tartaruga Verde Sudoeste e Búzios. O volume é 108% acima do produzido em 2020 (89,7 milhões de metros cúbicos). A parcela da União, em 2021, foi de 50 milhões de m3 de gás natural, 55% superior à de 2020.

Desde o início da série histórica, a produção acumulada de gás natural com aproveitamento comercial dos três contratos soma 388 milhões de m3, sendo 101,9 milhões de m³ de direito da União. Toda a produção da União é comercializada pela PPSA. Os recursos são encaminhados ao Tesouro Nacional.

Dezembro

No mês de dezembro, a produção total teve média diária de 466 mil barris de petróleo por dia (bpd) em quatro contratos de partilha, sendo 426 mil bpd em Búzios, 29 mil bpd em Libra, na Área de Desenvolvimento de Mero, 6 mil bpd no Entorno de Sapinhoá e 5 mil bpd em Tartaruga Verde Sudoeste. A produção foi 5% maior do que no mês anterior devido à retomada da produção na Área de Desenvolvimento de Mero, com o início da produção do Sistema de Produção Antecipada 2 (SPA-2).

A média diária do total do excedente em óleo da União nos quatro contratos foi de 14,2 mil bpd. Destes, 6 mil bpd foram referentes ao contrato de Búzios, 4,4 mil bpd, e de Libra na Área de Desenvolvimento de Mero. Mais 4,3 mil bpd vieram do contrato do Entorno de Sapinhoá. No Sudoeste de Tartaruga Verde, o excedente em óleo da União continua sendo destinado à quitação do “Acerto de Contas” com o operador pela redeterminação do Acordo de Individualização da Produção (AIP). No geral, houve um aumento de 40% em relação ao mês anterior, devido ao início do SPA-2 em Mero.

Já a produção total de gás natural com aproveitamento comercial teve média diária de 1.440 mil m3/dia, nos três contratos de partilha, sendo 1.260 mil m3/dia no contrato de Búzios, 146 mil m3/dia no CPP do Entorno de Sapinhoá e 34 mil m3/dia em Tartaruga Verde Sudoeste. Em comparação com o mês anterior, o volume de gás disponível apresentou um aumento de 10%.