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Correção: Petrobras construirá planta dedicada de HVO e SAF

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Estadão Conteúdos

Com relação à nota enviada anteriormente nesta quarta-feira, a Petrobras esclareceu que os investimentos de US$ 600 milhões se referem ao total para expandir a produção de combustíveis renováveis, e não apenas para a nova planta. E que a produção para testes estão sendo feitas na Repar, e não Replan, como informou o executivo da estatal. Segue o texto corrigido.

A Petrobras pretende se tornar uma das maiores produtoras mundiais de diesel verde (HVO) e de combustível sustentável de aviação (SAF), e para isso planeja construir uma planta exclusiva dedicada a essa produção em uma das suas refinarias, informou o gerente executivo de Integração de Negócios e Participação, Daniel Pedroso.

“Nós nos enxergamos entre os maiores produtores de HVO e SAF num futuro próximo”, afirmou Pedroso em um painel da Rio, Oil & Gas 2022, maior feira do setor de petróleo e gás natural da América do Sul que está sendo realizada até a quinta-feira, 29, no Rio de Janeiro.

Com investimentos previstos de US$ 600 milhões até 2027 para expandir a produção de combustíveis renováveis, através do Programa BioRefino, a estratégia será construir uma planta dedicada à produção dos dois biocombustíveis dentro de alguma refinaria da empresa, ainda não divulgada, e não apenas por coprocessamento nas unidades já existentes, como já vem sendo feito no período de testes. “Será uma unidade de maior porte, que vai demandar um investimentos maior” , observou Pedroso. “Vai ser uma planta à parte,100% renovável”, completou.

O executivo disse que por coprocessamento, a Petrobras já está apta a produzir os biocombustíveis na Repar. No caso do HVO, a estatal está prestes a começar a fase comercial da comercialização, afirmou. “Temos um teste comercial em parceria com a Vibra e outras empresas que teve bons resultados. Estamos muito próximos de inaugurar a fase comercial do diesel verde”, informou,observando porém que o Brasil precisa avançar na regulamentação dos biocombustíveis.

A Petrobras tem defendido a tese de que o HVO pode concorrer com o biodiesel na mistura obrigatória ao diesel – hoje em 10% -, o que já foi descartado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).