Além disso, recentemente a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) fez um estudo sobre a Fintwit e seu alcance, em que identificou ao menos 266 influenciadores, que juntos têm uma base de 74 milhões de seguidores.
Uma fonte com conhecimento no assunto afirmou que o pedido ao Twitter faz parte de um conjunto de ações que busca ampliar a fiscalização das redes pela CVM, e que a ação não é uma cruzada contra esse grupo, mas busca atuar onde pode haver problemas e prover segurança aos investidores que buscam informações na rede.
A sinalização de que esse era um assunto prioritário para a CVM já havia sido dada pelo ex-presidente Marcelo Barbosa, que deixou a autarquia em julho, após cinco anos. Ele disse que, embora fosse importante o trabalho de influenciadores, havia riscos, como pessoas que dão conselhos de investimento sem serem analistas certificados ou que usam as redes para manipular o mercado.
Alguns influenciadores, porém, questionaram a veracidade do pedido feito pela CVM ao Twitter, que incluía dados como CPF e endereço. Procurada, a autarquia confirmou a ação e disse se tratar de um “trabalho de supervisão temática, no âmbito do Plano de Supervisão Baseada em Risco (SBR), da Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), envolvendo atuação de influenciadores digitais nos mercados regulamentados pela autarquia, aprovada recentemente pelo colegiado da CVM”.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.