Na semana passada, o Wall Street Journal informou que a Signify Health vem buscando alternativas estratégicas para o negócio, incluindo uma venda. Os lances iniciais devem ocorrer na próxima semana e a CVS está planejando fazer um lance, disseram algumas das fontes. A CVS pode enfrentar a concorrência de outros provedores de serviços gerenciados e empresas de capital privado, conforme os interlocutores.
Não é certo que alguma das empresas chegará a um acordo com a Signify, que tem agora um valor de mercado de cerca de US$ 4,7 bilhões, após suas ações terem subido com a notícia de uma possível venda.
Para a CVS, cujo valor de mercado é de US$ 134 bilhões, um acordo ajudaria a alcançar a ambição declarada de se tornar um fornecedor ainda maior de serviços médicos. A empresa já sinalizou esperar chegar a um acordo que a ajude neste sentido até o fim do ano.
Controladora das farmácias CVS e da operação de seguro de saúde Aetna, a companhia estava de olho em uma transação com a controladora da One Medical, que opera clínicas de cuidados primários, de acordo com informações de pessoas familiarizadas com o assunto. No entanto, a Amazon concordou, no mês passado, em comprar a One Medical por cerca de US$ 3,9 bilhões.
A Signify abriu capital em fevereiro de 2021. Mesmo depois de subir recentemente, suas ações, que fecharam na sexta-feira em US$ 19,87, estão abaixo do preço de US$ 24 do IPO. Em julho, a empresa informou que planejava encerrar uma de suas unidades, após mudanças no modelo de pagamento do governo, e se concentrar em negócios mais lucrativos.
A empresa de private equity New Mountain Capital, com sede em Nova York, é investidora da Signify, tendo apoiado a companhia pela primeira vez em 2017. Em 2019, a New Mountain vendeu outra empresa do setor, a Equian LLC, para o United Health Group por cerca de US$ 3,2 bilhões.