“A ideia é que eles não empreendam do zero. Eles vão iniciar o negócio recebendo cem clientes cada e não terão teto salarial. A remuneração será de acordo com a performance”, afirma Luciane Effting, superintendente executiva de investimentos do Santander Brasil.
Segundo a executiva, essa é a primeira fase de um plano agressivo de expansão do Santander na área. Por ora, o foco será nos clientes mais endinheirados. A ideia do banco é que a primeira carteira fornecida aos agentes de investimento seja de clientes com patrimônio de pelo menos R$ 300 mil. Além disso, mais de 200 agências do Santander Select, direcionadas para o público premium, estarão disponíveis para os agentes trabalharem presencialmente.
A corretora Toro, que pertence ao banco, seguirá independente e não fará parte dessa expansão do Santander em investimentos.
Para Cláudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas, o maior desafio será mostrar que os agentes do banco serão independentes na recomendação de produtos. “XP e o BTG conseguiram dar uma imagem de maior independência dos agentes autônomos, que recomendam aqueles melhores produtos para os clientes que podem ser ou não criados pelas instituições. O Santander precisará mostrar que seguirá por esse caminho”, diz a professora.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.