O leilão, que terminou com o preço médio de R$ 238,37 por megawatts-hora (MWh), teve um deságio de 17,47% em relação ao preço teto.
O preço marginal do certame, que é o custo a mais para a produção do insumo por parte da geradora, ficou em R$ 549,35 por MWh, enquanto a garantia física ficou em 375 MW médios. O investimento total previsto é de R$ 3,067 bilhões.
No certame, foram vendidas 20 usinas solares fotovoltaicas, que somam potência instalada de 236,396 MW, uma usina de resíduo sólido urbano, novidade no leilão, com potência instalada de 20 MW, além de sete termelétricas movidas à biomassa, que somam capacidade instalada de 301,200 MW, além de 11 eólicas, que possuem 161,300 MW de potência instalada, e uma usina hídrica, de 141,9 MW.
Em relação à demanda, apenas cinco distribuidoras compraram no certame. A Light, distribuidora do Rio de Janeiro, comprou o equivalente a 10.226 MWh, enquanto a Cemar, da Equatorial Energia, que atende o Maranhão, contratou 3.505 MWh de energia, a Celpa, também da Equatorial, requereu o total de 4.909 MWh, enquanto as empresas do grupo CPFL, Jaguari e Paulistas, que atendem o interior de São Paulo, compraram o equivalente a 3.794 MWh e 2.710 MWh de energia, respectivamente.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pela avaliação técnica das usinas, cadastrou o total de 1.694 projetos, totalizando uma oferta de 93.859 megawatts (MW), com início de suprimento em 2026.
Os prazos variam de acordo com a fonte. Os contratos por quantidade serão de 25 anos para empreendimentos hidrelétricos e de 15 anos para projetos de energia eólica e solar. A contratação na modalidade por disponibilidade valerá para usinas termelétricas, com prazo de suprimento de 20 anos.