Com influência da inflação e da recuperação econômica este ano, a dívida bruta teve uma trajetória de queda de março a agosto de 2021, mas voltou a subir em setembro. No fim de 2020, o porcentual era de 88,8% – o recorde histórico – e o governo estima que a dívida bruta vai terminar 2021 em 80,6%.
No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País.
Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
O BC informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) passou de 58,5% para 57,6% do PIB em outubro. A DLSP atingiu R$ 4,865 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.