O presidente do Fed de St Louis, James Bullard, reiterou em entrevista à CNBC nesta segunda-feira que continua esperando que os juros básicos americanos subam 100 pontos-base até julho, mas não significa que em março o consenso do Fed será de alta maior que 0,25 pp, diz Velho.
Mesmo que ocorra alta de juros nos EUA, o diferencial de juros ainda vai favorecer mais o Brasil, avalia. De todo modo, ele observa também que o mercado local não está totalmente precificado de que vai ter guerra da Rússia contra Ucrânia e pode reagir mal em caso de eventual piora do cenário geopolítico no leste europeu.
Lá fora, o mercado dá uma realizada com o petróleo após o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov afirmar que Moscou está disposto a continuar as negociações para reduzir as tensões na Ucrânia, avaliou. A commodity atingiu máximas desde 2014 durante a madrugada de hoje. Já o dólar volta a subir ante pares principais em meio a alta dos juros dos Treasuries e da fala de Bullard, que disse também estar tentando convencer o Fed a acelerar a retirada de estímulos monetários, diz o economista.