O dólar amplia a queda à mínima a R$ 5,5239 (-1,47%) no mercado à vista, e a R$ 5,5480 (-1,49%) no contrato futuro para dezembro, mais negociado. A aceleração do ajuste frente o real reflete uma realização de ganhos, após altas recentes, ampliada há pouco em meio à aceleração da queda do dólar ante outras divisas emergentes no exterior diante do aumento do apetite por ativos de risco, que impulsiona as bolsas internacionais e o Ibovespa acompanha, após os dados do relatório de empregos norte-americano (payroll) melhores que o esperado.

Já o índice DXY, que mede as variações da moeda norte-americana frente a outras seis divisas relevantes, desacelerou a alta.

No CME Group, as apostas em elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) já em maio de 2022 têm leve aumento, após o payroll, e ajudam a apoiar avanço do juro da T-Note 2 anos, a 4,226% há pouco, de 4,06% no fim da tarde de ontem, enquanto as demais taxas recuam.

O euro segue em baixa após dados decepcionantes do varejo da zona do euro e a libra estende perdas também um dia após o Banco da Inglaterra (BoE) manter seu juro básico em 0,10%, contrariando expectativas de um aumento.