O dólar testou nova mínima a R$ 5,0308 (queda de 0,94%) no mercado à vista há pouco. O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, afirma que o dólar retoma queda frente o real em meio a ingressos de fluxo cambial, que pode ser de exportadores e de investidores estrangeiros, por que o Brasil é destino para operações hedge (proteção) por ser exportador de commodities, que estão em alta, e ainda pelo diferencial de juros favorável ao País. “O fluxo de entrada segue positivo, não se alterou”, avalia.

Vieira afirma que, na sexta-feira, houve ingressos de investidores estrangeiros, por isso, a alta do dólar foi relativamente contida no fechamento, de apenas 1%, comentou.

Segundo o economista, a expectativa de inflação interna mais elevada por causa da disparada das commodities apoia a elevação dos juros futuros, principalmente das taxas curtas, e das apostas em alta mais forte da Selic em 16 de março, de 1,25 ponto porcentual, mas sua expectativa é de que o Copom poderá reduzir o ritmo de aperto da Selic para 1 ponto porcentual, como sinalizado na ata do Copom, embora ampliação do ciclo de aperto atual não seja descartado.

Para o economista, a proposta de subsidio a combustíveis em estudo pelo governo deve ser monitorada em meio a incerteza sobre o texto em discussão. Por enquanto, não faz preço no dólar, afirmou.