Nesta manhã, o dólar registra ligeira alta ante moedas fortes, mas opera em queda ante boa parte das divisas de países emergentes e exportadores de commodities. A agenda da manhã tem como destaque a divulgação do Boletim Focus do Banco Central, que mostrou estabilidade nas expectativas para o câmbio em 2022, com a cotação sendo mantida em R$ 5,60.
À tarde será divulgado o resultado da balança comercial de dezembro e do acumulado total de 2021. A expectativa é de superávit de US$ 4 bilhões em dezembro (após déficit de US$ 1,312 bilhão em novembro). Para o ano fechado, as estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast indicam superávit de US$ 61 bilhões, número que, se confirmado, será recorde na série histórica, iniciada em 1989.
“No cenário global, a manhã é de moderado movimento de valorização para boa parte dos ativos. Ainda que a situação pandêmica exija dose de cautela dos investidores, em nossa avaliação, pelo menos nesta primeira sessão de 2022, a opção dos investidores é de adotar um posicionamento mais construtivo e de relativo otimismo com o desenrolar deste ano”, diz o departamento de Economia da Renascença Corretora em análise divulgada nesta manhã.
No cenário político doméstico, as atenções seguem focadas no quadro fiscal, uma vez que a disputa eleitoral tende a se intensificar cada vez mais, com risco de trazer volatilidade aos negócios. Novas benesses anunciadas pelo governo seguem no radar, ao mesmo tempo em que se acompanha o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, internado nesta madrugada em São Paulo com suspeita de obstrução intestinal.
Às 10h16 desta segunda, o dólar à vista era negociado a R$ 5,6007, em alta de 0,44%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em fevereiro subia 0,39%, aos R$ 6,6335. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, tinha alta de 0,23%.