Lá fora, o índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas relevantes, sobe desde cedo em meio à aversão a risco, após balanços piores que o esperado, como o da Meta (controladora do Facebook).
Além disso, a libra ganhou força ante o dólar, e as bolsas na Europa aceleraram quedas, após o Banco da Inglaterra (BoE) anunciar aumento da taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 0,50% ao ano. O BoE manteve ainda o tamanho de seu programa de relaxamento quantitativo (QE) em 895 bilhões de libras. Nos EUA, os juros dos Treasuries reverteram perdas de mais cedo e passaram a subir, renovando sucessivas máximas intraday, em reação à decisão do BOE.
As atenções se voltam agora para a decisão de juros do BCE, ainda pela manhã. O euro segue em baixa frente a divisa dos EUA, à espera de manutenção de juros na zona do euro e dos sinais para as próximas reuniões.
O ajuste de alta frente o real hoje estende o leve ganho do dólar no fechamento ontem, de 0,07%, a R$ 5,2763 no mercado à vista, que interrompeu a sequência de quatro pregões consecutivos de queda firme, em que acumulou desvalorização de 3,09% no período. O dólar para março encerrou a quarta-feira com ganho de 0,42%, a R$ 5,3185.
Às 9h37 desta quinta, o dólar à vista retomava a casa dos R$ 5,30, na máxima a R$ 5,3020 (+0,49%). O dólar para março subia 0,68%, a R$ 5,3335, após máxima a R$ 5,3345.