O dólar volta a exibir viés de alta, a R$ 5,7046 (avanço de 0,19%) no mercado à vista há pouco, após perder força e exibir viés de baixa reagindo à venda US$ 950 milhões no mercado à vista pelo BC. O BC injetou liquidez após a moeda testar máxima a R$ 5,7266 (elevação de 0,58%).
O analista de câmbio Elson Gusmão, da corretora Ourominas, afirma que a moeda volta a subir por causa da expectativa de mudança na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), remessas de lucros e dividendos corporativos ao exterior e por preocupações com a atividade interna, após o IBC-Br mais fraco que o esperado em outubro.
Segundo Gusmão, o mercado opera com liquidez estreita, porque as injeções de dólares do BC têm ajudado a diminuir a volatilidade, mas são insuficientes para atender à demanda do mercado.
“O BC pode não estar sendo tão agressivo na venda de dólares porque no exterior o dólar opera majoritariamente em alta frente moedas emergentes e ligadas a commodities em meio a apostas no endurecimento da política monetária americana”, avalia a fonte.