Segundo a companhia, o resultado do período foi impactado pelos segmentos de transmissão e distribuição, sendo que este último foi impactado pela recuperação da atividade econômica e expansão do número de clientes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 1,1 bilhão no trimestre, alta de 60,7% ante igual período do ano anterior. O Ebitda ajustado, que exclui os efeitos não recorrentes, subiu 30,1% no período, para R$ 753,8 milhões.
No período, a receita líquida total da EDP Brasil subiu 72% e totalizou R$ 5,1 bilhões na base anual de comparação.
Para o presidente da companhia, João Marques da Cruz, a empresa foi bastante eficiente no trimestre no controle de custos. “Os nossos custos não crescem com a inflação, muito menos: é um fator importante controlá-los.”
O executivo ressaltou ainda que a geração hídrica teve uma gestão adequada por conta mesmo em meio à crise hídrica, não penalizando assim os resultados da empresa no terceiro trimestre.
Ao final do trimestre, a dívida líquida da EDP Brasil era de R$ 8,08 bilhões, uma alta de 31,8% na comparação anual. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda ajustado, encerrou o período em 2,7 vezes.
Operacional
O volume de energia distribuída pela EDP Brasil, que soma EDP São Paulo e EDP Espírito Santo, alcançou 6.446 megawatts-hora (MWh) no terceiro trimestre do ano, uma alta de 4,2%. Do total, a EDP São Paulo distribuiu 3.927 MWh, alta de 3,8%, enquanto a unidade do Espírito Santo teve alta de 5% e somou 2.518 MWh.
No período, 3.160 MWh foram no mercado livre, elevação de 8,1%. O mercado cativo, onde as distribuidoras da empresa atuam, registrou elevação de 0,8% e totalizou 3.285 MWh.
O volume de geração consolidada, que envolve hidrelétricas e térmicas, atingiu 3.704 gigawatts-hora (GWh) no terceiro trimestre do ano, uma queda de 0,80%.
A energia comercializada no período totalizou 3.778 GWh no trimestre, volume 41% menor que o visto no mesmo período do ano anterior.