“Assim, em respeito ao Judiciário e dado que há dissídio de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o assunto, o adiamento tem o objetivo de permitir avaliação interna por parte da companhia sobre sua formalização ao juiz”, informou a companhia.
Em pleno processo de privatização, a Eletrobras enfrenta uma greve por tempo indeterminado desde o dia 25 de fevereiro, pelo pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2018; pagamento de sobreaviso, hora extra e ajuda de custo para o teletrabalho; além do não retorno às atividades presenciais a partir do dia 14 de março.
A Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) marcou uma manifestação para o dia 14 de março, em frente à sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro. O ato vai ser mantido mesmo com o adiamento da volta presencial ao trabalho. “A Eletrobras quer esvaziar nosso ato de segunda-feira (14), por isso adiou para o dia 21, mas vamos manter o ato”, informou a Aeel.
Também no dia 14, será divulgado o balanço financeiro da companhia referente ao quarto trimestre do ano passado, etapa fundamental para que a privatização da Eletrobras possa ser realizada em maio.