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Fabricantes de veículos elétricos obtém vitória em acordo do Senado americano

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Estadão Conteúdos

O Senado americano anunciou um acordo com montadoras de carros que cria um pacote de medidas de gastos na área climática e oferece créditos fiscais para compra de veículos elétricos. Na última quarta-feira, o senador democrata Joe Manchin e o também senador e líder democrata na Casa, Chuck Schumer, anunciaram a proposta legislativa que busca reduzir as emissões de carbono no país.

A proposta conta com diversas formas de estimular a adoção de veículos elétricos e híbridos e é vista como uma vitória para empresas como Tesla, General Motors, entre outras. O projeto de lei propõe um crédito fiscal federal de US$ 7,5 mil para compradores de veículos elétricos, aumentando um incentivo que existe há mais de uma década para modelos plug-in. Além disso, há outro crédito fiscal de US$ 4 mil para a compra de veículos elétricos usados.

Não há no projeto de lei qualquer incentivo adicional para carros elétricos construídos por trabalhadores sindicalizados. No ano passado, o presidente americano Joe Biden incluiu tal incentivo em seu pacote econômico, mas foi criticado pela Tesla e por outras montadoras com fábricas não sindicalizadas.

O projeto de lei estabeleceria um limite no número de veículos elétricos que um fabricante pode vender antes que seus modelos parem de se qualificar para o crédito fiscal. Hoje, compradores de carros da Tesla e da GM não seriam elegíveis para receber o crédito federal visto que as empresas atingiram o limite de 200 mil veículos alguns anos atrás.

No último mês, os executivos-chefes da GM, Ford, Toyota e da Jeep Stellantis NV enviaram uma carta conjunta aos líderes da Câmara e do Senado pedindo a remoção do limite. Eles disseram que tal limite de vendas restringiria a adoção de veículos elétricos. Na última quinta-feira, fabricantes de carros e lobistas da indústria automobilística disseram que ainda estão revisando as medidas incluídas no projeto de lei.