Sete das oito classes de despesas acompanhadas pela FGV registraram aceleração nesta leitura. A maior contribuição para o IPC-S partiu do grupo Transportes (0,46% para 1,37%), puxado pelo avanço da gasolina (-0,56% para 1,94%).
A FGV também apurou aceleração de Habitação (0,53% para 0,90%), puxada por tarifa de eletricidade residencial (0,06% para 0,89%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,09% para 0,22%), com artigos de higiene e cuidado pessoal (0,29% para 0,64%), e Vestuário (0,73% para 0,96%), devido a roupas masculinas (1,36% para 1,76%).
Completam a lista de altas os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,14% para 0,19%), por excursão e tour (-0,28% para 0,54%); Despesas Diversas (0,24% para 0,30%), com serviços bancários (0,17% para 0,21%); e Alimentação (1,79% para 1,82%), devido a aves e ovos (-0,21% para 0,47%).
Apenas o grupo Comunicação (-0,06% para -0,13%) arrefeceu entre a segunda e a terceira leitura de março. O resultado foi puxado pela deflação de mensalidade para internet (-0,04% para -0,20%).
Influências
As principais pressões para cima sobre o IPC-S partiram de licenciamento/IPVA (estável em 3,91%); tomate (10,42% para 15,90%); aluguel residencial (1,15% para 1,54%); e cenoura (42,68% para 36,16%), além da gasolina.
Em contrapartida, ajudaram a conter a alta do índice o etanol (-5,31% para -3,07%); plano e seguro de saúde (estável em -0,49%), desodorante (-1,09% para -2,19%), banana prata (-0,37% para -3,12%) e protetores para a pele (-1,24% para -1,18%).