A queda no gasto com habitação foi provocada pelo recuo nos preços da energia elétrica residencial (-3,29%).
“Após a sanção da Lei Complementar 194/22, vários estados reduziram a alíquota de ICMS cobrada sobre os serviços de energia elétrica. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as Revisões Tarifárias Extraordinárias de diversas distribuidoras que operam em áreas de abrangência do índice, reduzindo as tarifas a partir de 13 de julho. As variações foram desde -16,18% em Recife, onde o ICMS foi reduzido de 25% para 18% e houve retirada da incidência sobre os serviços de transmissão e distribuição, até 2,96% em São Paulo, onde foi aplicado um reajuste de 10,43% nas tarifas de uma das concessionárias pesquisadas, em vigor desde 4 de julho”, justificou o IBGE, em nota.
Ainda em Habitação, a taxa de água e esgoto subiu 0,52% em agosto, devido ao reajuste em uma das concessionárias de Porto Alegre a partir de 1º de julho.
O gás encanado subiu 0,07%, por conta de reajustes nas tarifas do Rio de Janeiro e Curitiba.