Já os demais produtos colocados no certame não receberam propostas.
“Vamos reunir no ministério para ver o que pode ser feito. Governo vai fazer avaliação jurídica dessa questão para ver para que lado podemos navegar”, disse o secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Frederico de Araújo Teles.
Na avaliação do gerente-executivo da secretaria de leilões do MME, André Patrus Ayres Pimenta, a falta de demanda para dois produtos colocados à disposição no certame é uma questão de mercado. “Fizemos o leilão como determinava a lei, o mercado achou que não seria interessante fazer oferta”, afirmou.
Contratação
Como esperado, o leilão foi marcado pelo protagonismo da Eneva, que obteve a contratação das termelétricas Azulão II e IV, projetos com uma capacidade combinada de 568,3 megawatts (MW) a serem implantados nas adjacências do Campo de Azulão, no Amazonas.
O restante ficou com a Global Participações em Energia (GPE), que obteve a contratação de 160,873 MW de potência injetada.
Os três projetos obtiveram contratos ao preço de R$ 444,00 por megawatt-hora (MWh), o que corresponde a uma receita fixa somada de R$ 2,4 bilhões ao ano.