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IBC-Br sobe 1,17% em julho ante junho e tem maior nível desde dezembro de 2014

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Estadão Conteúdos

Em mais uma surpresa positiva, a economia brasileira apresentou forte crescimento em julho ante junho, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador subiu 1,17%, considerando a série livre de efeitos sazonais, marcando o segundo avanço consecutivo, conforme divulgação realizada pelo Banco Central. Em junho, a alta havia sido de 0,93% (dado revisado nesta quinta-feira).

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 143,86 pontos para 145,55 pontos na série dessazonalizada, o maior valor desde dezembro de 2014 (146,22 pontos).

O resultado superou o intervalo das estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, que iam de alta de 0,10% a avanço de 1,00%, com mediana de 0,50%.

Na comparação entre os meses de julho de 2022 e de 2021, houve crescimento de 3,87% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 148,86 pontos em julho, o melhor desempenho para o período também desde 2014 (149,85 pontos).

O indicador de julho ante o mesmo mês de 2021 ficou fora do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de avanço de 2,00% a crescimento de 3,70%, com mediana positiva de 2,75%.

Conhecido como uma espécie de prévia do BC para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.