A aceleração do INCC-M foi puxada pelo índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,37% para 1,24%). Nas aberturas, o grupo de Materiais e Equipamentos acelerou de 0,29% em março para 1,35% em abril, puxado por materiais para estrutura (-0,33% para 1,96%). Os serviços passaram de 0,79% para 0,73% no período, com alívio da refeição pronta no local de trabalho (1,32% para 1,09%).
Em contrapartida, o índice de Mão de Obra arrefeceu de 1,12% em março para 0,46% em abril. O alívio foi disseminado entre os componentes do grupo: auxiliar (1,0% para 0,46%), técnico (1,27% para 0,52%) e especializado (1,02% para 0,24%). O índice de Mão de Obra acumula alta de 7,99% em 12 meses. Nos Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa acumulada é de 14,97%.
Influências
As maiores pressões para cima sobre o INCC-M em abril partiram da massa de concreto (0,85% para 4,21%), cimento Portland comum (-0,55% para 2,80%), ajudante especializado (1,09% para 0,46%), tubos e conexões de ferro e aço (0,66% para 2,32%) e vergalhões e arames de aço ao carbono (-3,08% para 1,24%).
Na outra ponta, ajudaram a conter a aceleração do índice os condutores elétricos (-0,25% para -0,68%), tubos e conexões de PVC (1,57% para -0,12%, compensados (-0,53% para -0,45%), rodapé de madeira (0,45% para -0,75%) e esquadrias de alumínio (-0,79% para -0,07%).
Capitais
Cinco das sete capitais acompanhadas pela FGV registraram aceleração do INCC-M no período: São Paulo (0,12% para 0,71%), Rio de Janeiro (0,40% para 0,64%), Porto Alegre (-0,03% para 0,38%), Brasília (0,30% para 0,72%) e Recife (0,41% para 0,98%). Em contrapartida, registraram alívio nas taxas Belo Horizonte (3,42% para 2,65%) e Salvador (2,24% para 0,38%).