“A queda do nível de incerteza no início de 2022 tem respaldo no maior controle do quadro pandêmico ainda que o cenário econômico continue desafiador. O resultado, pela segunda vez consecutiva, foi inteiramente motivado pela redução da dispersão nas previsões de especialistas para as variáveis econômicas brasileiras”, informou a economista do FGV Ibre Anna Carolina Gouveia.
O IIE-Br é formado por dois componentes. O primeiro é o IIE-Br Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA, que caiu 4,2 pontos em fevereiro, para 121,6 pontos, contribuindo com a total evolução na margem do IIE-Br.
Já o componente de Mídia ficou estável no mês, em 118,9 pontos, e contabiliza, no fim do período, algum ruído de incerteza da guerra entre Ucrânia e Rússia, avaliou o FGV Ibre.
“Para os próximos meses é possível que essa tendência de queda seja revertida e o indicador volte a subir, a depender do desenrolar das tensões geopolíticas e seus impactos sobre a economia global”, afirmou Anna.