O resultado mensal veio abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,32%. O intervalo das previsões era de 0,25% a 0,35%.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco desaceleraram entre a terceira quadrissemana de fevereiro e o fechamento do mês, com destaque para Transportes (0,24% para 0,07%), puxado pela deflação de gasolina (-0,95% para -1,35%).
Saúde e Cuidados Pessoais (0,06% para -0,12%), Comunicação (0,37% para 0,08%), Educação, Leitura e Recreação (-0,33% para -0,51%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,08%) também tiveram alívio da inflação ante a terceira quadrissemana. Nessas classes de despesa, houve participações importantes artigos de higiene e cuidado pessoal (0,45% para -0,50%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,59% para 0,18%), cursos formais (1,38% para 0,00%) e conselho e associação de classe (2,21% para 0,68%), respectivamente.
Na direção oposta, Habitação (0,14% para 0,33%) e Alimentação (1,19% para 1,20%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nesses conjuntos de preços, os itens mais influentes foram móveis para residência (0,47% para 1,89%) e aves e ovos (-1,44% para -1,27%).
O grupo Vestuário repetiu a taxa de variação de 0,33% registrada na leitura da terceira quadrissemana, pressionado pelo avanço de calçados infantis (0,19% para 2,20%) e com alívio do arrefecimento de calçados masculinos (0,80% para 0,53%).
Influências individuais
Os itens que mais contribuíram para o alívio do IPC-S no fechamento de fevereiro foram gasolina (-0,95% para -1,35%), passagem aérea (-6,65% para -4,09%) e etanol (-4,06% para -5,44%). Tarifa de eletricidade residencial (-1,03% para -0,73%) e perfume (0,76% para -3,00%) completam a lista.
Já licenciamento – IPVA (3,83% para 3,83%), aluguel residencial (1,16% para 1,38%) e cenoura (57,80% para 57,49%) tiveram as maiores influências de alta no resultado quadrissemanal, seguidos por batata-inglesa (14,63% para 17,29%) e refeições em bares e restaurantes (1,09% para 0,95%).