A alta mensal foi maior do que a prevista pela mediana da pesquisa Projeções Broadcast que estimava avanço de 0,66%. As projeções, todas de aceleração, iam de 0,63% a 0,76%.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, três registraram acréscimo em suas taxas de variação entre a terceira quadrissemana do mês e o fechamento de outubro, com destaque para Transportes (-0,69% para -0,19%). O item com maior influência no grupo foi gasolina, (-3,05% para -1,44%).
Alimentação (0,65% para 0,74%) e Comunicação (-1,02% para -0,73%) também apresentaram acréscimo, com destaque para os itens laticínios (-2,18% para -1,49%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-2,44% para -1,86%), respectivamente.
Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (3,43% para 3,07%), Habitação (0,64% para 0,58%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,86% para 0,85%), Despesas Diversas (0,22% para 0,19%) e Vestuário (0,76% para 0,73%) apresentaram decréscimo. Nestas classes de despesa, os itens com maior peso foram passagem aérea (15,95% para 14,06%), aluguel residencial (0,74% para 0,27%), serviços de cuidados pessoais (0,41% para 0,35%), conserto de bicicleta (0,53% para 0,28%) e tecidos (1,16% para -0,26%), respectivamente.
Influências
Passagem aérea (15,95% para 14,06%), taxa de água e esgoto residencial (2,89% para 3,35%) e condomínio residencial (1,92% para 1,96%) foram os itens que mais pressionaram para cima o índice entre a terceira leitura e o fechamento de outubro. Batata inglesa (24,42% para 24,29%) e plano e seguro de saúde, que se manteve em 1,15% entre a terceira e a última leitura do mês, completam a lista.
Na outra direção, gasolina, (-3,05% para -1,44%), leite tipo longa vida (-7,78% para -5,88%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-2,44% para -1,86%) foram os itens que mais puxaram o indicador para baixo, seguidos por tarifa de eletricidade residencial (-0,49% para -0,66%) e gás de bujão (-0,37% para -0,68%).