Da mesma forma, a expectativa para o IPCA em 2023 voltou a subir, de 3,40% para 3,50%, se afastando do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era 3,41% há quatro semanas.
Considerando as 109 alterações nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 também subiu, de 5,17% para 5,45%. Para 2023, as 108 alterações feitas nos últimos cinco dias úteis levaram a estimativa mediana de 3,43% para 3,50%.
A mediana para 2024 continuou em 3,00%, assim como a de 2025 (3,0%). Há quatro semanas, ambas as projeções eram de 3,00%. A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.
Outros meses
Após a surpresa de alta no IPCA-15 (0,58%), os economistas do mercado financeiro elevaram a previsão para o IPCA em janeiro deste ano, de 0,46% para 0,54%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 31, pelo Banco Central. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,47%.
Para fevereiro, a projeção no Focus passou de alta de 0,81% para 0,84%, de 0,71% há quatro semanas. Fechando o primeiro trimestre, a projeção para março variou de 0,48% para 0,50% no Relatório Focus. Há um mês, estava em 0,45%
A inflação suavizada para os próximos 12 meses acelerou de alta de 5,07% para 5,29% de uma semana para outra – há um mês, estava em 5,07%.