“As consequências econômicas da invasão da Rússia aumentaram a volatilidade das taxas de câmbio, o que pode ter implicações adversas para a estabilidade econômica e financeira”, diz comunicado emitido pelo Departamento do Tesouro.
Levando em conta a guerra da Ucrânia e suas repercussões, a declaração aponta: “forneceremos suporte bem direcionado e construiremos uma cadeia de suprimentos mais resiliente e forte em estreita colaboração com países e organizações internacionais com ideias semelhantes”.
Os representantes trataram com atenção questões da dívida global. “Enfatizamos o papel crítico da coordenação dos credores para garantir uma repartição justa dos encargos entre todos os credores no tratamento da dívida para países vulneráveis de renda média, notadamente o Sri Lanka”, diz o documento.
Em mudanças climáticas, a dupla reafirmou o compromisso de atingir zero emissões líquidas de carbono em toda a economia até 2050. Já sobre taxações globais, os representantes reafirmaram apoio à proposta atual que existe no âmbito da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O encontro ocorreu em Tóquio como uma reunião bilateral que antecede o G-20 financeiro, que ocorre nesta semana na Indonésia.
Intervenção cambial
Janet Yellen, demonstrou relutância em intervir para sustentar o iene após a recente queda da moeda japonesa. Yellen, que falou em Tóquio nesta terça-feira após se encontrar com o ministro Shunichi Suzuki, disse que os EUA são a favor de que taxas de câmbio sejam determinadas pelo mercado. Ela acrescentou que intervenções por governos são justificáveis “apenas em circunstâncias raras e excepcionais”.
Yellen afirmou que discutiu na reunião com Suzuki sobre como o iene “se desvalorizou substancialmente”, mas os dois lados não falaram sobre políticas. Segundo a secretária do Tesouro, os EUA desejam se comunicar de perto com o Japão e outros parceiros sobre a evolução das taxas de câmbio. Fonte: Dow Jones Newswires.