“Também seria possível fazer um primeiro aumento da taxa no verão antes do fim das compras e uma segunda alta no final do ano. Eu preferiria essa opção”, disse Holzmann, em entrevista ao jornal suíço Neue Zürcher Zeitung.
O dirigente defendeu que a situação monetária na Europa seja reavaliada na reunião do BCE marcada para o mês que vem.
De acordo com ele, alguns de seus colegas na entidade seriam ainda mais “progressivos” quanto ao aperto monetário, enquanto outros prefeririam uma postura mais cautelosa.
Holzmann disse considerar uma taxa de juro terminal “de equilíbrio” de 1,5%, considerando o nível atual da taxa de depósito (-0,5%) e a meta de inflação anual a 2% do BCE.
O juro em 1,5% ao ano poderia ser “realisticamente atingido” em 2024, embora esse prazo possa encurtar ou estender, avaliou.