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Lucro da Kellogg cresce 14,7% e atinge US$ 422 milhões no 1º trimestre

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Estadão Conteúdos

A Kellogg, fabricante norte-americana de cereais matinais, teve lucro líquido de US$ 422 milhões, ou US$ 1,23 por ação, no primeiro trimestre deste ano, encerrado em 2 de abril. O resultado representa aumento de 14,7% ante igual período do ano anterior, quando a companhia registrou lucro líquido de US$ 368 milhões, ou US$ 1,07 por ação.

O lucro por ação ajustado ficou em US$ 1,10, abaixo dos US$ 1,11 obtidos em igual período do ano anterior, mas acima dos US$ 0,93 por ação previstos por analistas consultados pela FactSet.

Já a receita no trimestre foi 2,5% maior na comparação anual, passando de US$ 3,58 bilhões para US$ 3,67 bilhões.

Analistas consultados pela FactSet estimavam receita de US$ 3,58 bilhões. A região Ásia, Oriente Médio e África (Amea, na sigla em inglês) apresentou o crescimento mais forte de vendas, de 12% ante o primeiro trimestre do ano passado.

As vendas na Europa tiveram incremento de 2%. A receita na América Latina avançou 8% e a da América do Norte, caiu menos de 1%.

“Nosso forte início de ano, juntamente com um bom momento de vendas, nos permite afirmar a orientação de ganhos, mesmo quando as perspectivas pioraram para a inflação de custos e interrupções incrementais dos negócios, incluindo impactos relacionados à guerra na Ucrânia”, disse o CEO da empresa, Steve Cahillane, em comunicado divulgado para imprensa e investidores.

A Kellogg avaliou que, apesar de um ambiente de negócios desafiador com escassez de insumos e alta inflação de custos com a guerra na Ucrânia, a companhia sustentou um impulso particularmente forte na procura por snacks. “Esses ganhos compensaram, em grande parte, os altos custos por meio da produtividade”, pontuou a empresa.

As vendas orgânicas da empresa, excluindo efeitos de aquisições, alienações e flutuações cambiais, aumentaram 4,2% na comparação com igual período de 2021. No segmento da América do Norte, o maior mercado da empresa, a queda foi de menos 1%, justificada pela redução de estoques de cereais após um incêndio em sua unidade em Memphis (EUA) e por uma greve trabalhista no segundo semestre de 2021. Na América Latina, as vendas orgânicas aumentaram 6%, “refletindo o crescimento liderado por snacks”.

Para o acumulado de 2022, a empresa elevou suas estimativas de perspectivas financeiras. Para vendas orgânicas, a empresa prevê crescimento de 3% para 4%. Quanto ao lucro por ação ajustado, a companhia estima um intervalo de crescimento entre 1% e 2%. O consenso do FactSet é para vendas de US$ 14,393 bilhões, o que implica crescimento de 1,5%.