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Lucro da Mosaic aumenta 137% no 2º trimestre, para US$ 1,04 bilhão

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Estadão Conteúdos

A companhia de fertilizantes Mosaic, dos Estados Unidos, obteve lucro líquido de US$ 1,036 bilhão, ou US$ 2,85 por ação, no segundo trimestre de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (1º), depois do fechamento do mercado. O resultado representa aumento de 137% em relação a igual período do ano passado, quando a empresa lucrou US$ 437,2 milhões, ou US$ 1,14 por ação. Em termos ajustados, o lucro aumentou de US$ 1,17 para US$ 3,64 por ação.

As vendas líquidas aumentaram 91,8% na mesma comparação, para US$ 5,37 bilhões. De acordo com a companhia, a alta dos preços mais do que compensou a queda dos volumes. A margem bruta no trimestre ficou em 34%, ante 27% um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou US$ 2 bilhões, aumento de 141% ante o segundo trimestre do ano passado.

No segmento de potássio, a receita líquida cresceu 141,3% no segundo trimestre, para US$ 1,6 bilhão. Em fosfatados, a receita aumentou 50%, para US$ 1,8 bilhão. A operação brasileira, Mosaic Fertilizantes, registrou receita de US$ 2,3 bilhões no segundo trimestre, ante US$ 1 bilhão em igual período de 2021. Nos três segmentos, o aumento da receita foi motivado por preços mais altos de venda, disse a Mosaic. Em fosfatados e na Mosaic Fertilizantes, a alta dos preços foi parcialmente compensada por menores volumes.

A Mosaic disse que está expandindo a produção para atender à crescente demanda. “Esperamos que os fundamentos fortes persistam no restante do ano e no começo de 2023”, disse em comunicado o CEO da companhia, Joc O’Rourke.

Segundo a Mosaic, a guerra na Ucrânia, as altas temperaturas na América do Norte e na Europa e o desenvolvimento de condições de seca em partes da América do Sul apontam para risco de rendimentos menores globalmente. “Na América do Norte, Brasil e China, os preços domésticos de grãos continuam justificando a aplicação de nutrientes para aumentar os rendimentos, apesar dos custos elevados dos insumos”, disse a Mosaic.

A companhia observou também que a oferta de potássio e fosfatados continua restrita. No caso do potássio, “o déficit na oferta de Belarus será apenas parcialmente mitigado pelo aumento da produção de outros produtores. Em fosfatados, as restrições de exportação da China provavelmente serão estendidas até o fim do ano e até 2023”.