O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 51,6 milhões entre abril e junho, 63,3% menor que um ano antes. A margem Ebitda passou de 17,1% para 4,5%, uma redução de 12,6 pontos porcentuais.
A receita operacional líquida, no entanto, somou R$ 1,151 bilhão, um incremento de 39,8% ante o segundo trimestre de 2021, quando registrou R$ 823,7 milhões. Segundo a companhia, “o aumento da receita reflete o incremento de volumes e os repasses de custos realizados especialmente nas vendas direcionadas ao mercado interno e operações internacionais ao longo de 2021 e do primeiro trimestre de 2022”.
“A melhora no mix de vendas de rodoviários, com maior volume de carrocerias pesadas, ajudou a compensar a queda verificada no mercado de fretamento. No trimestre, as vendas de rodoviários pesados representaram aproximadamente 50% dos volumes entregues nesse segmento do mercado interno versus 12% no segundo trimestre de 2021. A exportação de rodoviários para fretamento também foi destaque do segmento no segundo trimestre de 2022”, diz a Marcopolo em release ao mercado.
O resultado financeiro líquido do período foi negativo em R$ 39,9 milhões, ante um resultado positivo de R$ 182,7 milhões registrados um ano antes. O resultado financeiro foi impactado negativamente em R$ 60 milhões pela variação cambial gerada pela desvalorização do real frente ao dólar norte americano sobre a carteira de pedidos em dólares.
Já o endividamento financeiro líquido totalizava R$ 1,225 bilhão em 30 de junho contra R$ 1,065 bilhão registrado no fim de março. Desse total, R$ 467,5 milhões eram provenientes do segmento financeiro (Banco Moneo) e R$ 758,3 milhões do segmento industrial.