No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 114,15 ienes. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos Estados Unidos ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em queda de 0,09%, a 95,828 pontos.
Segundo o analista de câmbio Minh Trang, do Silicon Valley Bank, investidores realizaram lucro após a recente apreciação da divisa americana. “Hoje você está vendo os rendimentos dos Treasuries caírem um pouco e o dólar se movendo em uníssono”, explicou.
No radar das mesas de operações, o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) britânico informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país insular subiu 1,1% em outubro ante setembro. Analistas consultados pelo Wall Street Journal previam alta menor, de 0,9%.
Na visão do Western Union, inflação em alta fortalece o argumento de que o BoE terá que aumentar a chamada taxa bancária do atual nível de 0,1% no mês que vem, o que trouxe fôlego à libra. Por volta das 18h, a moeda britânica avançava a US$ 1,3485
Mesmo com o dólar relativamente fraco no mercado internacional, o euro cedia a US$ 1,1319, em meio a preocupações sobre a evolução da pandemia no continente europeu. “O sentimento do euro continua a se deteriorar à medida que os casos de vírus aumentam novamente na Europa e obscurecem as perspectivas de recuperação”, destaca o Western Union.
Ante emergentes, o dólar saltava a 10,6023 liras turcas, na véspera da decisão de política monetária do Banco da Turquia, que deve seguir pressões do governo de Recep Tayip Erdogan e cortar juros, apesar das pressões inflacionárias.
*Com informações da Dow Jones Newswires