Notícias

Notícias

Moedas: dólar fica misto ante rivais, com libra forte após inflação britânica

Por
Estadão Conteúdos

O dólar operou misto na comparação com as principais moedas do mundo nesta quarta-feira, 17, embora o tom negativo tenha predominado, em meio a avaliações sobre o comportamento dos preços em diversas economias. Entre os destaques no mercado cambial, a libra registrou valorização, após dado de inflação no Reino Unido aumentar expectativas por aumento de juros pelo Banco da Inglaterra (BoE).

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 114,15 ienes. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos Estados Unidos ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em queda de 0,09%, a 95,828 pontos.

Segundo o analista de câmbio Minh Trang, do Silicon Valley Bank, investidores realizaram lucro após a recente apreciação da divisa americana. “Hoje você está vendo os rendimentos dos Treasuries caírem um pouco e o dólar se movendo em uníssono”, explicou.

No radar das mesas de operações, o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) britânico informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país insular subiu 1,1% em outubro ante setembro. Analistas consultados pelo Wall Street Journal previam alta menor, de 0,9%.

Na visão do Western Union, inflação em alta fortalece o argumento de que o BoE terá que aumentar a chamada taxa bancária do atual nível de 0,1% no mês que vem, o que trouxe fôlego à libra. Por volta das 18h, a moeda britânica avançava a US$ 1,3485

Mesmo com o dólar relativamente fraco no mercado internacional, o euro cedia a US$ 1,1319, em meio a preocupações sobre a evolução da pandemia no continente europeu. “O sentimento do euro continua a se deteriorar à medida que os casos de vírus aumentam novamente na Europa e obscurecem as perspectivas de recuperação”, destaca o Western Union.

Ante emergentes, o dólar saltava a 10,6023 liras turcas, na véspera da decisão de política monetária do Banco da Turquia, que deve seguir pressões do governo de Recep Tayip Erdogan e cortar juros, apesar das pressões inflacionárias.

*Com informações da Dow Jones Newswires