O índice DXY caiu 0,12%, aos 106,281 pontos. Ao fim da tarde, o dólar subia a 139,35 ienes, o euro avançava a US$ 1,0400 e a libra tinha alta a US$ 1,1923.
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou a repórteres hoje que o míssil que atingiu o país e matou duas pessoas provavelmente era uma arma de fabricação russa disparada por um sistema de defesa aéreo ucraniano. “Atualmente não temos evidências de que o míssil foi disparado pelo lado russo”, disse ele. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Adrienne Watson, afirmou que a administração tem “total confiança nas investigações do governo polonês” sobre as explosões próximas à fronteira com a Ucrânia e que não encontraram “nada que contradiga que a explosão provavelmente foi resultado de um míssil ucraniano de defesa”.
Para a Convera, o dólar encontrou algum apoio seguro depois que o atingiu a Polônia e alimentou temores de uma guerra crescente entre a Rússia e a Ucrânia. No entanto, os relatos de que a Rússia pode não ter disparado o míssil que ajudaram a acalmar a situação. “Ainda assim, as tensões geopolíticas permanecem elevadas e podem ajudar a retardar a queda do dólar induzida por dados”, avalia.
No caso da libra, a Convera lembra que os preços ao consumidor britânico aceleraram a um ritmo anual de 11,1% em outubro, o mais rápido em 41 anos, contra previsões de 10,7%. Enquanto isso, a cautela antes de um novo orçamento do Reino Unido nesta quinta-feira retardou a ascensão da libra. “Mas uma atualização fiscal que ganhe apoio e respeito do mercado pode ajudar a manter a libra tendenciosa para cima”, avalia.