No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 111,01 ienes, o euro recuava a US$ 1,1700 e a libra tinha alta a US$ 1,3704. O DXY subiu 0,32%, a 93,327 pontos.
Entre os dirigentes do Fed, o presidente da distrital de Nova York, John Williams, afirmou que uma redução no ritmo das compras de bônus “pode ser necessária em breve”.
Já o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse que a economia americana está próxima do nível que permitirá o início do chamado “tapering” nas compras de bônus.
A diretora Lael Brainard disse que a covid-19 continua a representar risco negativo, mas também notou que, caso o emprego continue como esperado, em breve ser atingido o “progresso substancial” que pode justificar o início do processo de redução nas compras de ativos.
Na Europa, havia muitas avaliações sobre o resultado eleitoral da Alemanha. Os social-democratas (SPD) venceram com margem estreita e agora deve haver negociações de uma coalizão, mas não há garantias sobre o resultado do diálogo.
A expectativa, de qualquer modo, é por uma administração centrista, sem grande ruptura na política econômica ou fiscal.
A Capital Economics comenta em relatório que a política fiscal deve seguir “relativamente conservadora” na Alemanha e espera que a recuperação dos EUA seja mais forte do que a da zona do euro, o que deve colocar pressão de baixa sobre a moeda comum. Nesse quadro, a consultoria projeta que o dólar se fortaleça para cerca de 1,15 euro até o fim de 2022.
Na política monetária, Lagarde ressaltou que os juros na zona do euro não serão elevados antes de a inflação atingir a meta de 2% “de forma sustentada”. Segundo ela, o BCE continua a considerar que o impulso de alta inflacionária é algo “amplamente temporário”, com a reabertura após o auge do choque da pandemia.