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Moedas Globais: dólar fica misto ante rivais, em dia de ata do Fed e relatório

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Estadão Conteúdos

O dólar ficou sem sinal único ante suas principais rivais nesta quarta-feira. No radar das mesas de operação, estiveram a divulgação da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e o resultado do relatório ADP de empregos nos Estados Unidos.

O índice DXY, que mede a divisa americana frente seis rivais, caiu 0,09%, a 96.171 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro subia a US$ 1,1313, a libra avançava a US$ 1,3554 e o dólar tinha baixa para 116,11 ienes.

Há certa fraqueza no dólar, apesar das altas nos juros dos Treasuries e a leve busca por risco, disse o analista da Oanda Edward Moya ao WSJ. Em sua análise, o dólar deve recuar ante o euro, à medida que os juros dos os títulos públicos da Alemanha ofereçam maiores ganhos que os Treasuires.

Hoje, o índice DXY ganhou certo apoio com a informação de que o setor privado nos EUA gerou 807 mil postos de trabalho em dezembro, bem acima da previsão, como mostrou o relatório ADP.

A ata do Fed também ajudou à divisa americana. Na reunião mais recente, dirigentes consideraram elevar a taxa básica de juros mais cedo e mais rápido que o previsto, constou na ata divulgada. Além disso, alguns pontuaram a possibilidade de reduzir o balanço de pagamentos da instituição logo depois.

Em relação ao iene, que ontem caiu ao seu nível mais baixo ante o dólar em cinco anos, a Capital Economics prevê que novas altas dos juros dos Treasuries podem pressionar a moeda japonesa pelos próximos anos. Com o recente aumento nos retornos, observados ao longo dos últimos 12 meses, o iene teve a pior performance entre o grupo de moedas G10 no último ano, observa o economista-assistente Joseph Marlow.

*Com informações da Dow Jones Newswires.