No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 136,85 ienes, o euro avançava a US$ 0,9964 e a libra tinha alta a US$ 1,1827. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 0,39%, a 108,624 pontos.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA recuou de 47,7 em julho a 45,0 na preliminar de agosto, na mínima em 27 anos, segundo a S&P Global. As vendas de moradias novas no país tiveram queda de 12,6% em julho ante junho, resultado pior que o previsto por analistas.
Após o dado, o monitoramento do CME Group mostrava alta na chance de uma elevação de 50 pontos-base pelo Fed em setembro, não de 75 pontos-base.
Uma política monetária menos restrita no país tende a levar o dólar para baixo, e a moeda americana reagiu em baixa a esse quadro. Agora, há expectativa por novas declarações de dirigentes do BC americano no Simpósio de Jackson Hole nesta semana.
Na zona do euro, o PMI composto recuou a 49,2 em agosto, mas ficou um pouco acima do esperado. Para a Oxford Economics, o dado aponta para quadro de estagnação na zona do euro.
Ainda na região, a confiança ao consumidor melhorou um pouco na prévia de agosto, após mínima histórica no mês anterior, mas ainda em território firmemente negativo. Nesse contexto, o euro chegou a retomar a paridade frente ao dólar nas máximas do dia, mas não a manteve.
Entre outras ações em foco, o yuan atingiu hoje mínimas em dois anos, segundo o FactSet, negociado a 6,86 por dólar. A desaceleração econômica da China a crise imobiliária local são apontadas como fatores para o movimento, além da própria força recente do dólar.