No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 144,14 ienes, o euro subia a US$ 0,9733 e a libra avançava a US$ 1,0889. O índice DXY registrou baixa de 1,32%, a 112,604 pontos.
O índice DXY chegou no início do dia a renovar máxima em 20 anos, com o euro batendo mínima em igual período, com a postura de aperto monetário do Fed em foco. Isso mesmo após a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, dizer que a instituição elevará os juros “nos próximos vários encontros”, a fim de conter a inflação na zona do euro.
Mas o dólar perdeu fôlego ao longo do dia. O fortalecimento da libra colaborou, após o BoE anunciar a compra temporária de gilts. À tarde, o índice DXY do dólar recuou mais, com a Oanda avaliando que houve um “rali de alívio” nos mercados após a medida do BC britânico.
O Bank of America, por sua vez, analisava em relatório a intervenção cambial do Japão. Segundo o banco, o esforço de Tóquio pode suavizar o avanço do dólar frente ao iene e “ganhar tempo”, mas não deve reverter a tendência de queda da moeda japonesa.
Ainda na Ásia, a China alertou hoje bancos para que ajudem a conter a queda do yuan. A moeda chinesa atingiu o menor nível ante o dólar desde 2008 no mercado onshore. Vice do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), Liu Guoqiang ressaltou a importância de se manter a estabilidade no mercado cambial e pediu aos bancos que atuem pela estabilidade nesse mercado, contendo flutuações.
Na política monetária dos EUA, o presidente do Fed, Jerome Powell, acabou por não comentar a política monetária durante participação em vídeo em evento hoje, o que colaborou para o alívio nos mercados. O BC americano, porém, mantém postura de aperto monetário para conter a inflação.