No fim da tarde e Nova York, o dólar avançava a 133,07 ienes, o euro subia a US$ 1,0315 e a libra tinha baixa a US$ 1,2190. O índice DXY recuou 0,10%, a 105,090 pontos.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,5% em julho ante junho, ante previsão de alta de 0,2% dos analistas. O núcleo do dado também trouxe números abaixo do esperado, o que reforçou debates sobre um eventual aperto monetário menos duro nos Estados Unidos. A Oxford Economics viu no dado sinais “encorajadores” de moderação inflacionária, enquanto a High Frequency Economics (HFE) comentou que o indicador de fato surpreendeu, mas com os custos dos produtores ainda subindo em ritmo alto, o que manterá as altas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
No monitoramento do CME Group, havia no fim desta tarde modesto aumento na chance de que a elevação de juros de setembro será de 50 pontos-base, não de 75 pontos-base.
Também nesta quinta, o Banco Central do México decidiu elevar os juros em 75 pontos-base, a 8,50%. O Banxico também destacou a força dos preços, que seguem altos em energia e alimentos. Na Argentina, o BC local subiu sua taxa básica de juros de 60% a 69,5%, citando em seu comunicado o desejo de conter as expectativas de inflação. Pouco depois, foi informado que a inflação ao consumidor acelerou mais na Argentina, a 71% na comparação anual de julho. No fim da tarde, o dólar recuava a 19,9920 pesos mexicanos, enquanto avançava a 134,3041 pesos argentinos.