O índice DXY, que mede o dólar ante seis moedas rivais, avançou 0,18%, a 93,813 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 113,71 ienes, o euro recuava a US$ 1,1614 e a libra avançava a US$ 1,3767.
Analista da Western Union, Joe Manimbo afirma que o euro “murchou” no início desta semana dado o declínio maior do que o esperado na confiança do setor industrial alemão, que tende a “reforçar o viés dovish do Banco Central Europeu”.
Na Alemanha, o índice Ifo de sentimento das empresas caiu pelo quarto mês consecutivo, com gargalos de oferta prejudicando as perspectivas no curto prazo.
Para o BBH, o dólar tende a ganhar força novamente. Isso porque graças aos dados americanos “fortes”, o Fed está pronto para dar início ao tapering e os mercados estão precificando a primeira elevação na taxa básica de juros no terceiro trimestre de 2022, dizem analistas.
Entre as emergentes, no fim da tarde o dólar subia a 9,5834 liras turcas. A moeda se enfraqueceu fortemente ao longo do dia, com mínimas recordes, após o presidente da Turquia, Recep Erdogan, ter ameaçado expulsar dez embaixadores estrangeiros, incluindo dos EUA e da Europa, no fim de semana.