No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 115,20 ienes, o euro tinha alta a US$ 1,1459 e a libra caía a US$ 1,3533. O índice DXY avançou 0,11%, a 95,485 pontos, e na comparação semanal recuou 1,84%.
Os EUA criaram 467 mil vagas em janeiro, acima do esperado por analistas, com revisão em alta forte dos dois meses anteriores. O dado surpreendeu e reforçou apostas de alta de juros em março pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Após a publicação do indicador, o dólar ganhou força. Havia mais apostas inclusive de uma alta já de 50 pontos-base em março, mas analistas em geral acreditam que o Fed decidirá elevar a taxa em 25 pontos-base, agindo de modo mais gradual.
Já na Europa, o euro foi apoiado pela sinalização do BCE. Dirigente da entidade, Oli Rehn afirmou que o juro básico na zona do euro subirá no mais tardar em 2023.
A Capital Economics comentou em relatório que, após na semana passada o Fed ter sinalizado aperto monetário e apoiado o dólar, nesta semana foi a vez de o BCE mostrar mais cautela com a inflação, o que acabou por apoiar o euro.