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Moedas globais: índice DXY do dólar tem alta modesta, com covid e sinais dos EUA

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Estadão Conteúdos

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, avançou nesta terça, 28, porém com impulso modesto. O mercado cambial monitorava o noticiário da covid-19 e seus riscos à atividade, diante da variante Ômicron, e também sinais da economia dos Estados Unidos.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 114,82 ienes, o euro recuava a US$ 1,1313 e a libra tinha baixa a US$ 1,3436. O DXY, por sua vez, subiu 0,11%, a 96,202 pontos.

O fato de que autoridades da saúde dos EUA reduziram a exigência de quarentena para covid-19 de dez para cinco dias foi visto como positivo por algumas empresas. A medida tende a apoiar o mercado de trabalho, que continua a enfrentar carência de pessoal em vários postos no país. A agenda de indicadores foi modesta, mas a pesquisa do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Richmond sobre o setor industrial local subiu de 12 em novembro a 16 em dezembro.

De qualquer modo, a covid-19 segue como preocupação, com vários países registrando aumento nos casos diante da nova variante e também decretando medidas para conter o problema. Em geral, porém, não há a perspectiva de lockdowns totais, o que contém o quadro. Além disso, na frente da política monetária, o dólar segue apoiado pela perspectiva de aperto monetário pelo Fed em 2023, com maior preocupação recente sobre a trajetória da inflação.

*Com informações da Dow Jones Newswires