No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 144,54 ienes, o euro caía a US$ 0,9629 e a libra tinha baixa a US$ 1,0717. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,80%, a 114,103 pontos.
A libra continuou pressionada pelos planos de mais gastos do governo da nova premiê do Reino Unido, Liz Truss. Em meio a reportagens da imprensa local segundo as quais o BoE poderia intervir no câmbio, ao menos verbalmente, o BC britânico publicou comunicado, no qual diz que agirá a partir do novo quadro, mas na reunião regular, no início de novembro.
O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, comentou em entrevista que os mercados reagiam ao aumento da incerteza no Reino Unido. Bostic ainda reafirmou a postura do BC dos EUA de combate à inflação, o que colaborou para apoiar o dólar. A presidente do Fed de Boston, Susan Collins, também ressaltou esse combate, reafirmando o compromisso do Fed com sua meta de inflação em 2%.
Nesse contexto, o euro caiu mesmo em meio a promessas do Banco Central Europeu (BCE) de também manter a postura para conter a inflação. O vice do BCE, Luis de Guindos, destacou que a inflação se mostra mais disseminada, enquanto um dirigente previu alta de ao menos meio ponto porcentual nos juros na próxima reunião. Foi ainda monitorado o resultado eleitoral na Itália, com vitória da coalizão de direita, mas analistas em geral não vendo motivo para grande preocupação, ao menos no curto prazo.