No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 122,52 ienes, o euro caía a US$ 1,1047 e a libra tinha baixa a US$ 1,3111. O DXY registrou alta de 0,33%, a 98,632 pontos. Na comparação semanal, o DXY caiu 0,16%.
O índice do dólar já subia no início do dia, ampliando os ganhos da sessão anterior. Notícias sobre negociações entre russos e ucranianos estiveram em foco, mas também continuou a haver certo ceticismo sobre a chance de um fim próximo no conflito. O rublo continuava a ser monitorado, mas recuou após ganhos recentes. No horário citado, o dólar avançava a 85,910 rublos.
Na agenda de indicadores, os EUA criaram 431 mil empregos em março, um pouco abaixo da previsão de 490 mil postos, mas com revisão em alta nos números de janeiro e fevereiro. Além disso, a taxa de desemprego recuou a 3,6%, ante expectativa de 3,7%. Segundo vários analistas, o dado reforçou apostas de elevação de juros em 50 pontos-base no início de maio pelo Fed.
Entre os dirigentes do banco central americano, Charles Evans (Chicago) projetou sete elevações de 25 pontos-base neste ano, mas disse que pode sim haver um argumento para uma alta de 50 pontos-base na próxima reunião.
Na Europa, o euro ampliou perdas frente ao dólar, após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro registrar alta de 7,5% em março, na comparação anual, em nível recorde e acima do esperado por analistas. Entre os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), Klaas Knot não descartou alta de juros ainda neste ano, talvez já em setembro, e o economista-chefe, Philip Lane, considerou que pode ser necessário rever a política atual, diante do quadro na inflação.
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